Gazeta do Povo - Publicado em 06/10/2011 - Carlos Ramalhete
Para jogar futebol, é preciso saber as regras e respeitá-las. Quem não as respeita recebe um apito do juiz e uma advertência, podendo mesmo ser expulso do campo.
O mesmo ocorre com a vida em sociedade de modo geral. O papel da polícia e dos tribunais, numa sociedade ordeira, é o mesmo do juiz no jogo de futebol: advertir, e até punir, quem não respeita as regras comuns, quem sai do normal e do aceito por todos, para que a ordem possa continuar. A ordem social não é nem poderia jamais ser criada pela polícia e pelos tribunais, do mesmo modo como um juiz de futebol não conseguiria fazer, à força de apitaços, com que se parasse de usar as mãos num campeonato de handebol; só o que ele conseguiria fazer seria o caos.
Para jogar futebol, é preciso saber as regras e respeitá-las. Quem não as respeita recebe um apito do juiz e uma advertência, podendo mesmo ser expulso do campo.
O mesmo ocorre com a vida em sociedade de modo geral. O papel da polícia e dos tribunais, numa sociedade ordeira, é o mesmo do juiz no jogo de futebol: advertir, e até punir, quem não respeita as regras comuns, quem sai do normal e do aceito por todos, para que a ordem possa continuar. A ordem social não é nem poderia jamais ser criada pela polícia e pelos tribunais, do mesmo modo como um juiz de futebol não conseguiria fazer, à força de apitaços, com que se parasse de usar as mãos num campeonato de handebol; só o que ele conseguiria fazer seria o caos.